A história de Israel é permeada e sustentada pela
oração. Há muitos relatos de pessoas orando em momentos cruciais da nação
judaica. Esse relacionamento caracteriza os judeus como povo de Deus. No texto
de hoje o apóstolo Paulo conscientiza seu jovem pastor a respeito das
responsabilidades com o procedimento do culto público.
Curioso que Paulo orienta a respeito da
importância da oração no culto o que se observa nas palavras ‘antes de tudo’ ou
‘primeiramente’, transmitindo a ideia de importância e não de tempo.
Assim, as orações devem ser feitas a Deus a
partir da compreensão de uma necessidade real, esperando que sejam respondidas.
Deveriam incluir a súplica que é o pedido humilde, aflito daquele que busca
refúgio em Deus; a intercessão que é a súplica pela causa de outra pessoa; e
ação de graças que é a gratidão pelos benefícios e obra divina em favor do
homem.
O ensino de Paulo é que as orações deveriam ser por
todos os homens, pelos governantes, o que nos faz recordar que estes não eram
cristãos, e muitos perseguiam a igreja matando muitos fieis, como o Imperador
Nero. Essa recomendação do apóstolo remete à responsabilidade evangelizadora da
igreja, a qual se inicia na oração. É através da oração que obstáculos que
bloqueiam a salvação são removidos, e que os cristãos podem receber motivação e
poder para evangelizar os perdidos. Paulo conclui a orientação afirmando que
Deus deseja que todos os homens sejam salvos.
Portanto, conforme 1 Tm. 2:1 e 2 os cristãos
sinceros têm como tarefa alcançar os perdidos através da oração por ser isso
que caracteriza o cristão: seu relacionamento com Deus.
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