Se um judeu do primeiro século lesse o texto de
Romanos capítulo dois ficaria indignado
com as afirmações de Paulo. Ele não mediu palavras para demonstrar como os
judeus tanto quanto os gentios estavam falidos moralmente aos olhos de Deus. Os
judeus tinham recebido a Lei e a conheciam detalhadamente, mas essa Lei não era
capaz de salvá-los porque não a obedeciam totalmente. Os judeus estavam
convencidos de que conheciam a Deus, conheciam a vontade de Deus por isso, eram
“luz” para o restante da humanidade que estava em trevas. As trevas
significavam a falta da revelação, do conhecimento divino.
O judeu se sentia seguro por ter uma relação
especial com Deus por ser da descendência de Abraão, porém essa relação não
garantia a salvação.
Na sequência deste verso Paulo levanta uma
pergunta importante. Por que o judeu não vivia segundo seu conhecimento?
É impossível ler este texto sem pensar nas mulheres cristãs. Da mesma forma que os judeus se sentiam orgulhosos por conhecer a
lei, mas a transgrediam, muitas mulheres
tem o conhecimento revelado de Deus a
ponto de se sentirem orgulhosas, mas falta a prática da Palavra.
Somos cristãs, pregamos a palavra de Deus,
contudo, até que ponto estamos dispostas a obedecê-la? Estamos comprometidas a
viver seus ensinamentos? Como amar o inimigo e abençoar os que nos perseguem?
O não crente tira conclusões a partir do que
observa nos cristãos por isso o nosso procedimento pode aproximar ou afastar as
pessoas do Senhor Jesus. Cabe a cada uma refletir sobre sua conduta, se tem contribuído
ou prejudicado o Reino de Deus.
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