Ednéia Jenny Pyles Pereira
No mês de março comemora-se o dia Internacional da Mulher, é oportuno
refletirmos sobre o ministério feminino e os temores que o cercam.
A chamada “Questao da mulher” é um tema corrente na sociedade brasileira,
a qual viu nos últimos 20 anos um forte movimento feminino, como ocorreu no
mundo.
O diagnostico de que a mulher ocupava uma posição social inferior e da
desigualdade entre os gêneros, resultou na organização do movimento social
entre as mulheres de diferentes condições sócio-econômicas. Através da
denúncia, a discriminação provocou debates nos diversos meios de comunicação
como a televisão, radio e jornais.
A sociedade foi forçada a refletir sobre os problemas apontados e
induzida a incorporar soluções. A igreja neste contexto, como parte integrante
da sociedade não pode ignorar o conjunto das demandas sociais. O respeito,
reconhecimento e oportunidade para o exercício do ministério feminino não
poderia ser omitido, por estar estampado no dia a dia da igreja.
A reflexão sobre os temores e incertezas que margeiam o ministério da
mulher na igreja, deve ser discutido com seriedade. Não somente o ministério
com crianças na Escola bíblica dominical, mas nas áreas da própria vocação
individual.
Não
se pretende oferecer respostas prontas e acabadas sobre o desenvolvimento do
ministério da mulher, mas discutir sobre oportunidade e valorização.
Sem ranço do rancor, da frustração espera se da igreja uma reflexão ampla e com indispensável
colaboração daqueles são os líderes de cada denominação para que haja
continuidade nesta discussão. Contribuição, para aqueles que acreditam na
vocação divina independentemente do gênero e têm coragem para assumir
publicamente o apoio ao ministério da mulher.
Ministério cercado de indecisões e incertezas, tanto do homem como da mulher, que pode gerar crises e
dilemas, entretanto se for discutido e compreendido pode em contrapartida
promover crescimento e amadurecimento tanto emocional quanto espiritual a todo
o corpo de Cristo.
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